Se falo, é só de mim! Se aqui confesso
As faltas que por mim são cometidas,
É de livre vontade; eu nunca peço
A absolvição das culpas já sentidas...
Tentando melhorar, eu pago o preço,
Cumprindo-me nas coisas prometidas
E aceito sempre as graças - se as mereço… -
Por obra de promessas já cumpridas.
Sou, no entanto, humana… um ser carnal
Que, por vezes, se acende de paixão
E se rende nos braços de um poema…
Mas sempre que a paixão me corre mal,
Tentando resistir à sedução,
Procuro a solução deste dilema…
Maria João Brito de Sousa
Tema proposto por Carmo Vasconcelos na AVSPE, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - Julho de 2010